sábado, 9 de fevereiro de 2008

Lavoura


Uma pena desliza entre os dedos
Cronometra o tédio e o relógio
Afasta as alegrias e os medos

Engana a fome e a morte
Se entrega farta ao sonho
Tanto de azar quanto sorte

Planta a semente do amanhã
E faz do cotidiano busca vã
Porque poema é sangue e amor
E ser poeta é alegria e dor

Um comentário:

Unknown disse...

Que linda a poeta falando da poeta!