terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Eu o viajante...

Nessa cidade apocalíptica
Encontrei abrigo
Em milhões de pedaços
Encontra meus passos

Salve a você mesmo
Dizem os sábios
Tenho lagrimas escondidas
Como sempre perdidas

Ouço uma sinfonia
Lembro do campo
E toda alegria
Se estampa
Uma espuma verdejante
Enquanto isso
Eu o viajante
Eu o viajante



Pensar é contra evolução
Quanta burocracia
Antes do entardecer
Eu irei me esquecer

Somos os primeiros
Nesse solo cravado
De sonhos perdidos
E cantos reprimidos

Ouço uma sinfonia
Lembro do campo
E toda alegria
Se estampa


Uma espuma verdejante

Enquanto isso
Eu o viajante
Eu o viajante

2 comentários:

Rodolfo Stancki disse...

Interessante... No que pensava quando escrevia (consegui visualiza algo muito parecido com a direção de arte do Retratos da Vida, sei lá pq)?
Viva minha poeta favorita!
Bjos!
(amo você)

Sheila Gorski disse...

É uma viagem com várias interpretações. O campo pode ser qualquer lugar bom. É uma opressão. Mas eu psicografo a maioria dos meus poemas/letras/afins. Depois de um tempo esqueço o que estava pensando ou vivendo na época.
Mas não é nada realista, posso afirmar. Nada em mim é o que parece ser. (hoho, baixou o Grande Truque).
Amo você também meu crítico favorito!
Beijos da sua poeta favorita!