quinta-feira, 25 de abril de 2013

Arrogância

Ficou calado
Calou de propósito
Tornou-se depósito
De si, sua arrogância
Partiu corações
Nem se sufocou
Apenas sorriu e culpou
Alguém sem merecer
Culpou, calou, fingiu
Ao mesmo tempo
Gritou alto, brigou
Achou que isso é maturidade
Mas enterrado na arrogância
Nem pode ver a realidade
Nem saiu da infância

E seguiu mais gerações
E com os mesmos motivos
Quebrou corações
Apagou os olhos vivos
Assim como o primeiro
O segundo e o terceiro
Acharam que prepotência
Era a genialidade da ciência
Esqueceram que de humanidade
Entendiam pouco, nem tinham vontade
E está aí a mais difícil das artes:
Viver, com coração simples

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