terça-feira, 30 de agosto de 2011

A chaminé



As altas chaminés

Chamam a chama pra dentro

Depois que os raios tímidos

De um sol ameno

Vão embora serenos

Resta esse fogo mentiroso

Crepitando em cada pedaço

De cada parte do corpo

Nos momentos que o frio

É tomado pela chuva abafada

As altas chaminés

Ficam molhadas e pingam

As folhas choram e caem

Mas, depois de olhar pela janela

Um sorriso de calor se abre

O sol abraçado pelo azul

Erradia caminhos para andar

A chaminé fica na lembrança

De um frio que pode voltar

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