sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Como raio das estrelas

Solidão como raio das estrelas
Brilha longe, cria força
Bate quente, finge ser
Bonita aos olhos do poeta
Essa tão dileta
Chamada solidão
Que ficar, quer calar
Que sumir, quer matar
Mas que raio da estrela
Não deseja cintilar?

Nem adianta o fundo do mar
Seus raios sempre estarão
Também solitários
Querendo nos castigar.

2 comentários:

Suelen Safiano disse...

Adorei efusiva! Será que deverei sinsiderá-la uma das minhas poetisas preferidas?

Unknown disse...

Bem bonito