Voltei da Intercom Sul, em Guarapuava, com pés gelados, frio, uma alergia estranha no olho, porém com uma bagagem cultural bem legal.
Comprei um livro sobre Mídia e Educação, do Instituto Paulo Freire, muito legal! E ganhei “Aos olhos da multidão” que foi relançado como “Fama e anonimato”, do Gay Talese.
Encontrei nos GTs vários nomes interessantes. Descobri o “Television, audienciás y educacion” do Guillermo Orozco, “Palavras, meios de comunicação e educação” do Adilson Ctelli, descobri o cara da Educomunicação, o Ismar Soares. Reafirmei minha...minha...sei lá o que pelo Pierre Bourdieu.
Descobri que os conteúdos locais são os mais acessados na internet em um site de notícia, que fazer livro-reportagem deve ser uma coisa muito legal mesmo, que os professores acham lindo as crianças que preservam a cultura dos seus parentes imigrantes, mas não fomentam a fala por provável medo de escreverem coisas como: “Mio Dio Santo, exclamou então o carteiro”. Agora sei também que os pais não discutem com seus filhos os conteúdos televisivos, mas as crianças puxam bons exemplos da televisão, que as pessoas acham que religião pela televisão também é válida e que uma tela de vidro não atrapalha nada na hora de benzer a água.
Só confirmei minha idéia de que quase nunca a dança aparece em telejornal, em pesquisa, e quando aparece, a pessoa que deveria apresentar a pesquisa não aparece. Estou agora com milhões de idéias, algumas palavras chaves, ainda bem.
Voltei também com uma bagagem, digamos, logística, também. Guarapuava tem um tempo mais maluco que o de Curitiba, fez um frio diabólico, os sanduíches e qualquer tipo de prato à la carte são enormes. Acho que Guarapuava tem complexo de Itu se tratando de comida. A cidade tem muitas, muitas, muitas ruas mão única, o que transformava uma ida de carro para qualquer lugar uma coisa meio cheia de voltas. Apesar disso é uma cidade linda, com pracinhas lindas, parques lindos.
Ah, serviço de utilidade pública: os shoppings fecham no sábado às 16:00, há missas na Igreja perto da Unicentro no sábado às 18:00 e aos domingos às 8:00 e as 10:00. Não precisa de Estar, não tem muito policial por lá, tem muita loja de 1,99, uma avenida enorme cheia de rotatórias que é a Manuel Ribas, por ela você chega em quase qualquer lugar.
Conclusão: mídia, mediações e semiótica são temas preferidos pelos pesquisadores, dormir de moletom às vezes é necessário, ter bastante gente contigo em viagens é muito bom, Intercom nacional de 2009 será em Curitiba na Unicemp. Será que os gaúchos dessa vez vão ser maioria?
Comprei um livro sobre Mídia e Educação, do Instituto Paulo Freire, muito legal! E ganhei “Aos olhos da multidão” que foi relançado como “Fama e anonimato”, do Gay Talese.
Encontrei nos GTs vários nomes interessantes. Descobri o “Television, audienciás y educacion” do Guillermo Orozco, “Palavras, meios de comunicação e educação” do Adilson Ctelli, descobri o cara da Educomunicação, o Ismar Soares. Reafirmei minha...minha...sei lá o que pelo Pierre Bourdieu.
Descobri que os conteúdos locais são os mais acessados na internet em um site de notícia, que fazer livro-reportagem deve ser uma coisa muito legal mesmo, que os professores acham lindo as crianças que preservam a cultura dos seus parentes imigrantes, mas não fomentam a fala por provável medo de escreverem coisas como: “Mio Dio Santo, exclamou então o carteiro”. Agora sei também que os pais não discutem com seus filhos os conteúdos televisivos, mas as crianças puxam bons exemplos da televisão, que as pessoas acham que religião pela televisão também é válida e que uma tela de vidro não atrapalha nada na hora de benzer a água.
Só confirmei minha idéia de que quase nunca a dança aparece em telejornal, em pesquisa, e quando aparece, a pessoa que deveria apresentar a pesquisa não aparece. Estou agora com milhões de idéias, algumas palavras chaves, ainda bem.
Voltei também com uma bagagem, digamos, logística, também. Guarapuava tem um tempo mais maluco que o de Curitiba, fez um frio diabólico, os sanduíches e qualquer tipo de prato à la carte são enormes. Acho que Guarapuava tem complexo de Itu se tratando de comida. A cidade tem muitas, muitas, muitas ruas mão única, o que transformava uma ida de carro para qualquer lugar uma coisa meio cheia de voltas. Apesar disso é uma cidade linda, com pracinhas lindas, parques lindos.
Ah, serviço de utilidade pública: os shoppings fecham no sábado às 16:00, há missas na Igreja perto da Unicentro no sábado às 18:00 e aos domingos às 8:00 e as 10:00. Não precisa de Estar, não tem muito policial por lá, tem muita loja de 1,99, uma avenida enorme cheia de rotatórias que é a Manuel Ribas, por ela você chega em quase qualquer lugar.
3 comentários:
hahahaha eu siceramente espero que tenha invasão de gaúcho em curitiba!!!! o bom de ser aki é que não precisamos viajar! o ruim é que a diversão é menor !!!! acho que vc disse tudo!!! alem do que vc falou descobri que as pessoas amam bbb,que a superinteressante hitorica de capa verde é objeto de estudo, mais pela capa do que pelo conteudo que semiotica está na moda, que as pessoas se limitam demais em suas pesquisas, e que nos perdemos para muitos "calouros" que já apresentaram artigos e nos nada! é mais ou menos por ai
Bom não sei se os gauchos serão maioria, mas também não sei se agente vai estar tão empenhadas com a intercom nacional, já que estaremos na reta final do TCC!
acrescentando o que vc descobriu ainda te digo que "Uma analise das condições de produção musical da época da ditaduta" não se resumo apenas a Chico Buarque, e em 3 musicas "Apesar de Você", "Cálice" e "O Que Será". Já em "A midia na construção da identidade cultural dos jovens universitários" aprendemos que que a midia está presente na formação de identidade dos jovens, mas que no momento de tomar decisões eles contam mais com a opinião de familiares e amigos.
Isso foram algumas coisas que aprendemos durante os 4 dias gelados que passamos em Guarapuava!
Uma correção: Em alguns lugares de Guarapuava é necessario Estar. Ou pelo menos assim foi, quando eu estacionei por quinze minutos em frente a uma farmácia enquanto vocês iam ao banco!
Gostei do texto, é bom ver que bastante gente aprendeu tanto...
Amo você!
Beijos!
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