Essa história se passou em São José do Rio Preto. Tardezinha, na mesinha de madeira do bar, os dois compadres tinham um dedinho de prosa.
-Mas você viu que outro dia o Zé me perdeu 17 mil e um caminhoneiro achou?
-Pois pra você ver. O homem devolveu!
-Então, e imagine, o caminhoneiro ganha aí uns milão por mês. E achou, numa sacada só 17 contos!
-É... e pra sustentar casa, filho, mulher. E hoje com milão é dificil.
-Pois então, diz que ele tem cinco filhos lá em Curitiba.
-E, deu em Brasília uma história dessas também. A mulher achou um pacote que tinha dólar e jóia, somando tudo ali dava uns oito mil.
-No mínimo era de um ladrão.
-Sim. Dizem que pode ter sido assaltante que na fuga deixou cair.
-Não, queria dizer político mesmo. Começando a achar que por essas bandas quem rouba não é povo não...
-Mas você viu que outro dia o Zé me perdeu 17 mil e um caminhoneiro achou?
-Pois pra você ver. O homem devolveu!
-Então, e imagine, o caminhoneiro ganha aí uns milão por mês. E achou, numa sacada só 17 contos!
-É... e pra sustentar casa, filho, mulher. E hoje com milão é dificil.
-Pois então, diz que ele tem cinco filhos lá em Curitiba.
-E, deu em Brasília uma história dessas também. A mulher achou um pacote que tinha dólar e jóia, somando tudo ali dava uns oito mil.
-No mínimo era de um ladrão.
-Sim. Dizem que pode ter sido assaltante que na fuga deixou cair.
-Não, queria dizer político mesmo. Começando a achar que por essas bandas quem rouba não é povo não...
Um comentário:
Quando alguém acha algum dinheiro na rua, por exemplo, praticamente nunca vai atrás pra ver se é de outra pessoa, ou devolve pra polícia.
E a desculpa que muitos dão, é aquela velha história "ah! se os politicos que governam o país roubam milhões, por que eu não posso?"
O exemplo deveria vir de cima, mas pelo que vemos, é das pessoas mais humildes que devemos nos espelhar.
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